Post by donpapillon on Mar 17, 2014 9:49:25 GMT -3
Lola, Lolita, boneca, Lorena juntou toda sorte de apelido carinhoso nos lugares onde trabalhou. Nenhum muito criativo, a maioria idéias repetidas por gente que não se conhecia. Mas não dá pra querer muito, o tipo de gente que ela servia não era dado a criatividade.
Lorena trabalhou em bares, casas de strip, puteiros, qualquer lugar onde pudesse ter contato com gente vivendo a vida sem limites. Tirava seu sustento disso, a dose de glamour que fazia a vida nova doer menos.
Era de se esperar que a corte da primavera se interessasse nela, mas ela não chegou a retribuir. Fez um serviço ou outro, trocou favores. Só o suficiente pra manter uma relação oficial e tirar algum proveito dela sem ficar devendo muita lealdade.
Hoje em dia ela toca sua própria boate num ponto bom, com direito a clube VIP fetichista. A ajuda da corte trocou os viciados pobres pelos viciados ricos. Todo o desejo que ela consome agora vem mais puro, menos contaminado com o medo de antes, a tristeza, a raiva. Só o mais puro e visceral desejo. Até o medo, a raiva e a tristeza que surge as vezes vem coberto de desejo, quando antes só acontecia o contrário.
Agora chamam ela de Lady Lolita, Madame Lorena, esses títulos e formalidades estúpidas de gente que goza brincando de nobreza. Ela se diverte, alimenta a fantasia, até se deixa levar as vezes. Porque não? Nunca teve essa chance.
Desde que saiu dos espinhos da hebe ela só pensa em brincar.
Lorena tem tamanho de criança, rosto de criança, voz de criança, e as vezes até o temperamento não escapa de ser infantil. Não é raro ver um cliente novo sem graça depois de ter confundido ela com uma menina perdida no pior lugar pra uma menina se perder. E fica ainda mais cômico quando é algum cliente mal intencionado.
Passada a primeira impressão, a segunda e a terceira, ela consegue convencer que está na casa dos vinte. O que e como ela fala te ajuda a aceitar a idade, se acostumar a olhar além do rosto e tudo mais.
O semblante humano dela parece uma menina de cabelos loiros quase prateados, pele branca como marfim, um pouco pálida. Quando alguém pergunta ela diz anemia ou albinismo, apesar dos olhos serem azuis. Quando anda as vezes cambaleia, de joelhos travados. Seu corpo se movimenta num balé forçado ao natural. Movimentos precisos, calculados, firmes demais.
O semblante feérico de Lorena é de uma garota toda branca, como que feita de porcelana ou mármore. A pele é muito lisa, sem nenhum defeito; apesar de macia, parece fina e quebradiça. Seus olhos e cabelos, boca são brancos como todo o resto, mas reluzem tons perolados e opalinos quando expostos a alguma luz mais direta.
Os cabelos parecem rígidos e esculpidos da mesma matéria do corpo, mas se comportam normalmente. Ela consegue fazer cachos e tranças, escovas, o que for, como se não houvesse nada de errado. O mesmo acontece com qualquer roupa que vista. Elas se tornam brancas e parecem sólidas como pedra, mas se movem livremente.
Lorena trabalhou em bares, casas de strip, puteiros, qualquer lugar onde pudesse ter contato com gente vivendo a vida sem limites. Tirava seu sustento disso, a dose de glamour que fazia a vida nova doer menos.
Era de se esperar que a corte da primavera se interessasse nela, mas ela não chegou a retribuir. Fez um serviço ou outro, trocou favores. Só o suficiente pra manter uma relação oficial e tirar algum proveito dela sem ficar devendo muita lealdade.
Hoje em dia ela toca sua própria boate num ponto bom, com direito a clube VIP fetichista. A ajuda da corte trocou os viciados pobres pelos viciados ricos. Todo o desejo que ela consome agora vem mais puro, menos contaminado com o medo de antes, a tristeza, a raiva. Só o mais puro e visceral desejo. Até o medo, a raiva e a tristeza que surge as vezes vem coberto de desejo, quando antes só acontecia o contrário.
Agora chamam ela de Lady Lolita, Madame Lorena, esses títulos e formalidades estúpidas de gente que goza brincando de nobreza. Ela se diverte, alimenta a fantasia, até se deixa levar as vezes. Porque não? Nunca teve essa chance.
Desde que saiu dos espinhos da hebe ela só pensa em brincar.
Lorena tem tamanho de criança, rosto de criança, voz de criança, e as vezes até o temperamento não escapa de ser infantil. Não é raro ver um cliente novo sem graça depois de ter confundido ela com uma menina perdida no pior lugar pra uma menina se perder. E fica ainda mais cômico quando é algum cliente mal intencionado.
Passada a primeira impressão, a segunda e a terceira, ela consegue convencer que está na casa dos vinte. O que e como ela fala te ajuda a aceitar a idade, se acostumar a olhar além do rosto e tudo mais.
O semblante humano dela parece uma menina de cabelos loiros quase prateados, pele branca como marfim, um pouco pálida. Quando alguém pergunta ela diz anemia ou albinismo, apesar dos olhos serem azuis. Quando anda as vezes cambaleia, de joelhos travados. Seu corpo se movimenta num balé forçado ao natural. Movimentos precisos, calculados, firmes demais.
O semblante feérico de Lorena é de uma garota toda branca, como que feita de porcelana ou mármore. A pele é muito lisa, sem nenhum defeito; apesar de macia, parece fina e quebradiça. Seus olhos e cabelos, boca são brancos como todo o resto, mas reluzem tons perolados e opalinos quando expostos a alguma luz mais direta.
Os cabelos parecem rígidos e esculpidos da mesma matéria do corpo, mas se comportam normalmente. Ela consegue fazer cachos e tranças, escovas, o que for, como se não houvesse nada de errado. O mesmo acontece com qualquer roupa que vista. Elas se tornam brancas e parecem sólidas como pedra, mas se movem livremente.